Sunday, August 18, 2013

Inverno Europeu


Me chamo Amélia tenho 18 anos sou filha de uma secretária brasileira e um agricultor russo.

Bem minha história começa mais ou menos assim: Quando eu era criança quase não via o meu pai, mas ele sempre dava um jeito de estar presente, ou seja, pagava sempre a pensão, mas não vinha muitas vezes ao Brasil (inclusive foi por isso que meus pais não deram certo, minha mãe não queria sair do Brasil e meu pai não queria sair da Rússia) e claro como secretária ganha pouco tive que economizar durante anos pra poder viajar pra Rússia encontrar meu pai e finalmente este dia chegou...

Viajei de avião pela primeira vez. Foram horas de viajem, mas correu tudo bem cheguei em moscou antes do esperado e logo reconheci meu pai o senhor Dimitri. Ele parecia mais velho do que nas fotos, mas não liguei muito pra isso. O que achei estranho foi o modo de vida dele, sabe, um tanto rústico carro antigo, casa de madeira (dele mesmo, não alugada como no Brasil), mas uma certa generosidade que eu de certa forma ainda não conhecia.

Nos primeiros dias ele foi me ensinando a fazer algumas coisas que eu ainda não sabia como, por exemplo, pegar lenha e depois corta-la, acender o fogão a lenha, lavar roupa na mão (sempre tive maquina), e tinha muita paciência comigo. Teve alguns momentos em que ele parecia querer recuperar a minha infância me levava pro chuveiro como se fosse criança e queria tirar as minhas roupas e me dar banho mas eu claro não deixava apesar de ser meu pai ele nunca sequer limpou a minha bunda quando eu era nenê!

Ele estava sendo apesar de tudo um bom pai naquele momento, mas como todos os pais ele só tinha uma regra: se tratando de Rússia NUNCA se descuidar do frio. estar sempre agasalhada e não sair de casa depois de uma nevasca sem necessidade.

Foi ai que tudo começou...

Aconteceu num dia que começou normal meu pai e eu fizemos tudo normal naquela manhã, mas eu finalmente tinha feito uma amizade: uma moça chamada Lorelayne (era americana e eu sabia falar inglês), e ela tinha me convidado pra ir à casa dela naquela tarde, mas na noite anterior tinha tido uma nevasca das grandes, então papai "me proibiu" de sair naquele dia por causa do frio, mas quem disse que eu liguei?

Eu saí assim que meu pai saiu e fui lá à casa dela, sim! Vimos filmes, acessamos a internet e conversamos claro, mas ficou tarde demais então ai pelas 3:00 da tarde voltei pra casa, mas o frio da rua estava muito forte resultado: minhas articulações estavam dormentes. Bom, tive que esquenta-las de algum jeito então fui pra perto do fogão a lenha e me aqueci um pouco: mãos, pés, joelhos e cotovelos e o mais incrível: a minha bunda estava congelada também (devia ser de tanto ficar sentada na casa da Lorelayne) então resolvi aquecer ela também e me posicionei pra isso: me virei de costas pro fogão e arquei um pouco as pernas perto do fogão pra dar uma aquecida, digamos assim, mas ai de repente deu um pé-de-vento surpresa e bateu a porta me assustando um pouco o que fez com que eu desses dois passos para trás e encaixasse o bumbum exatamente na portinha do fogão que eu tinha deixado aberta para o calor das brasas me aquecer mais depressa e agora estava mesmo me aquecendo!

AI que dor! Eu gritei e sai correndo pela porta então cheguei perto da neve e me sentei nela dando um suspiro de alivio muito grande. Mas aí, depois de estar aliviada, fui para casa cuidar dos meus ferimentos, digamos assim, porque meu bumbum não ficou queimado, só meio "chamuscado".

Meu pai chegou uma hora depois disso tudo e veio logo me xingando dizendo que sabia o que eu tinha feito: a saída de tarde e que um vizinho tinha contado pra ele que eu estava andando de traseiro de fora pelo pátio da nossa casa então expliquei o que tinha acontecido e a única coisa que ouvi mal dita em português foi:

-BEM FEITO PELO QUE ACONTECEU COM VOCÊ NO FOGÃO! VOCÊ MERECIA MESMO E POR FALAR NISSO VOCÊ DEVE ESTAR COM FRIO AINDA ENTÃO DEIXA QUE EU TE ESQUENTO COM O MEU CHINELO!!!!!!!!!!!!!


E foi pegando o chinelo misturado de couro e borracha que ele tinha e correu atrás de mim até me alcançar e me deitar em seu colo arriando minha calça e depois minhas calçinhas e começando a me dar a maior surra que alguém pode ter levado (eu acho).

Meu bumbum é naturalmente branco (puxei o lado russo da família), mas agora contando: a queimadura do fogão e a surra de chinelo ele já devia estar MUITO vermelho, quase roxo de tanto apanhar isso sem contar a temperatura: estava ardendo muito mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu me debatia e gritava para ele me soltar, mas parecia que quanto mais eu gritasse mais ele batia então só me restava chorar e foi o que fiz até a surra terminar. Quando acabou a surra a minha bunda estava ardendo como nunca parecia que tinha saído das brasas de novo só que dessa vez de verdade e muito, mas muito dolorida!

Meu pai me mandou levantar, me beijou a testa e disse para eu ir até o corredor da casa ficar de castigo no
canto olhando pra parede de preferência de bumbum á mostra pra refrescar as coisas pelos fundos como ele mesmo disse. Pois bem, eu estava sentindo tanta dor e ardência na minha pobre bunda que quando meu pai foi tomar banho tomei coragem e sai de novo de casa (meu segundo erro no dia).

Fui até o quintal novamente, mas desta vez eu mesma fiz um “montinho" de neve, aproveitei que já estava de calças arriadas mesmo e me sentei confortavelmente naquele montinho de neve e como meu bumbum estava em chamas acho até que ouvi um sssssssshhhhhhh e tive a impressão de sentir uma fina camada de neve derretendo!Então decidi me levantar e caminhar um pouco estava mais aliviada do que nunca então de brincadeira subi em uma cerca de ferro que tinhas nos fundos do terreno e mostrei a bunda pro vento como se quisesse provoca-lo! Triste erro.

Depois de ter levado um gostoso vento no bumbum olhei para trás e vi meu pai me olhando com cara de poucos amigos e gritando:

-VOCÊ NÃO APRENDEU NADA COM A SURRA DE CHINELOS NÃO É MESMO? POIS VAI APRENDER COM O CINTO!

Disse isso tirando o cinto e me pegando pelo braço e me arrastando pra dentro de casa onde me jogou de bruços contra a mesa da cozinha e me deu dez cintadas sem parar na minha bunda pelada e me pegou pelas orelhas (como um pai faz com uma criançinha mesmo) e me levou até o quarto dele e me mandou ficar de castigo no canto de novo!

QUANTA HUMILHAÇÃO!

Fiquei quieta desta vez só chorando e soluçando isso fora esfregar a minha bunda dolorida e totalmente destruída!

Se passaram uns quinze minutos e meu pai me mandou descer:

-AMÉLIA QUERIDA DESÇA AGORA, MAS ASSIM COMO VOCÊ ESTA!

Estremeci ao ouvir isso, mas desci corajosamente e vi meu pai de costas pra mim no balcão da cozinha segurando alguma coisa (algo que já me deu medo!) e logo fui desabafando:

-Paizinho, por favor, chega de me castigar! Meu pobre bumbum já não aguenta mais nenhuma surra!

E nisso ele respondeu:

-Calma eu não vou mais te bater! Muito pelo contrário vou cuidar de você!

Ele disse isso e cumpriu!Me virou de costas pra ele e colocou uma bolsa de gelo no meu bumbum e disse que as duas vezes que eu precisei de cuidado nas "nádegas" era isso que eu devia ter feito e se ele tinha me surrado bastante era para me ensinar lições importantes como:

-Não sair no frio congelante sem necessidade, não mostrar a "poupança” por ai como uma desavergonhada. (Milagre, ele sabia dizer esta palavra inteira!). E, por último, respeitar enquanto for preciso as ordens de meu pai (isso ele disse por eu ter ido refrescar o meu traseiro na rua, quando era pra ficar de castigo).

Passei aquela noite de bruços tentando dormir, e também pensando em tudo que papai havia me dito, e eu via que ele tinha razão naquilo tudo e que eu realmente ás vezes precisava de limites, mesmo em forma de corretivos como aqueles...


Passei o resto desta temporada toda sendo obediente com papai e tudo deu certo, até chegar o dia de voltar para o Brasil e esse dia chegou infelizmente logo, mas tudo correu normalmente na despedida, e chegando ao Brasil senti aquele bafo quente desta terra e por incrível que pareça senti saudade daquele frio europeu elegante e que me fez levar a minha única e maior surra da minha vida no meu bumbum brasileiro que agora, assim como todo meu corpo, sabia o que era ter um pai.






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