Saturday, January 19, 2013

EDUCAÇÃO NA ROÇA - Gabriela Ventura


Não sou uma spankee propriamente dita mas gosto de uns tapinhas na hora "h"(no bumbum eh claro), bom me chamo Zulmira e minha primeira experiencia recebendo um toque de um homem sem ser pra sexo propriamente dito foi quando eu tinha uns 15 anos e foi também a minha primeira surra de toda a minha vida.

Bom sou filha de um advogado da cidade grande cuja família educa seus filhos com conversa ou castigo mas nunca batendo,e de uma cabocla da roça onde a família dela educa os filhos batendo neles não importa a idade deles.bom tudo aconteceu quando eu tinha 15 anos e fui"intimada" a passar as férias na fazenda dos parentes da minha mãe lá no interior mesmo e chegando lá vi um mundo bem diferente: senhor e senhora pra cá e pra lá, muita educação, ar puro, animais, plantas, casas de madeira...

E na casa dos parentes tinha muito trabalho pra fazer: lavar, passar, cozinhar, limpar, organizar enfim coisas que normalmente eu não faço. Até chegar o domingo que foi quando tudo aconteceu: bom eles foram na missa bem cedo e eu não fui pois estava cansada demais pra isso,então tomei o café da manhã e sai pra dar uma volta pela fazenda de pijama,e vi uma mangueira com frutas muito bonitas que estavam quase me chamando então eu me lembrei de quando eu era pequena e não me deixavam subir nas árvores pois diziam que eu podia cair e me machucar,mas agora não tinha ninguém olhando e eu subi na árvore sem perceber que embaixo dela tinha um pé enorme de espada-de-são-jorge cheinho de espinhos pontudos pra cima, e lógico que me desequilibrei e cai sentada bem em cima dos espinhos dando um grito de dor que espantou pássaros á um quilometro de distancia donde eu estava. E sem ter outra escolha tive que arrias as calças do pijamas por que ele era bem caipira mesmo, colado no corpo inclusive,e para tirar os espinhos só sem roupa mesmo mas não vi que um homem estava vendo tudo de perto e quando chegou perto de mim gritou:

-EU NUM ACREDITO QUE UMA MENINA DA CIDADE VEM AQUI PRA FAZE MULECAGE DESSE TIPO PRA NÓIS! OCÊ VAI LEVA UM CORRETIVO PRA APRENDE A NUM MOSTRA MAIS O TRASERO PROS OTRO SUA DESAVERGONHADA!

Eu só estava assustada por alguém me ver naquela situação(de bunda de fora catando espinhos) e pior pelo irmão do meu padrinho ou seja corria o risco do resto da família saber então tentei correr mas com as calças no calcanhar eu só conseguia pular mas ele foi mais rápido e me pegou pela cintura e disse:

-NUM FOGE QUE É PIOR PROCÊ!

E se sentou numa pedra que tinha na beira da estrada e me jogou no seu colo de bunda espinhada pra cima, tirou sua sandália de couro e me surrou ali mesmo, cada golpe estalava e afundava os espinhos que eu ainda não tinha conseguido tirar fora a dor da própria surra mesmo que por si só já era doída! Eu gritava feito louca mas parece que quanto mais eu gritava mais ele batia e assim foi até o fim da surra quando ele me botou de pé e eu ainda estava tonta de tudo que tinha acontecido. Ele não contente com tudo que me fez ainda disse que ia contar tudo pra meus pais!

Eu fui correndo pra casa antes que todos chegassem e retirei o resto dos espinhos que pra tirar e tomei um banho de assento com salmoura pela surra que levei e consegui nunca ninguém daquela fazenda descobriu nada apenas estranharam que nos dias seguintes á surra eu sentava com uma almofada, mas fora isso tudo estava normal.

Voltei pra casa e descobri que o seu Chico (era assim que ele se chamava) não se dava com o resto da família e por isso não contaria pra ninguém o que aconteceu entre eu e ele.

Bom os anos passaram, tive namorados minha primeira vez e tal mas nunca esqueci do meu primeiro contato com a pele de um homem que foi justamente com um parente afastado me batendo mas mesmo assim como eu já disse anteriormente gosto de levar umas palmadas na bunda mas só na hora "h" pra esquentar as coisa, ainda bem que meu marido entende isso...

Thursday, January 03, 2013

Minhas Notas Baixas e meu Pai


Era muito vergonhoso para mim, no final da adolescência e no começo da minha vida adulta, levar surras de palmadas no bumbum como se ainda fosse criança. E também era muito doloroso. Meu pai é um senhor que faz tudo para o bem dos filhos. O problema é que ele acredita que surrar uma moça no bumbum pode ser uma coisa muito boa para ela. E eu não podia reclamar, pois isso tudo começou por minha culpa.

Eu também tinha meus defeitos: era preguiçosa e irresponsável. Por isso, eu “bombei” no segundo ano do ensino médio. Naquela época eu tinha 17 anos e detestava estudar. De física, química e matemática eu tinha aversão. Por isso, eu nunca tirava nota boa nessas matérias. Mas foi uma surpresa para meu pai quando ele soube que eu tinha que repetir o segundo ano.

- Poxa vida, como é possível? Você não faz nada na vida além de estudar!

Ele foi para a escola para confirmar, e ver se havia ainda algum recurso. Mas não havia. E ele voltou para casa bravo como nunca antes eu tinha visto.

- Filha! Venha para o meu quarto!

Eu fui, imaginando que levaria a maior bronca do mundo. Era para uma grande bronca que eu estava preparada. Por isso foi uma grande surpresa quando o meu pai me deitou de bruços no seu colo, levantou minha saia, abaixou minhas calcinhas e, comigo tendo 17 anos na cara, encheu meu bumbum de palmadas.

Eu tentei protestar, mas ele gritou para eu me calar e eu não ousei desobedecer. Nunca tinha visto ele tão bravo antes.

Então eu chorei, mas o som das palmadas abafou o meu choro, que elas eram muitas e fortes, e tão barulhentas que eu nem mesmo podia ouvir meus próprios gemidos de dor e de vergonha.

Quando meu pai terminou, ele me colocou em pé. Minhas pernas estavam bambas por causa das palmadas, e eu quase desabei no chão. Ele ficou na minha frente, eu nua da cintura para baixo porque ele tinha pego minhas saia e minhas calcinhas, e ele ordenou:

- Olhe para mim, menina!

Eu estava de cabeça baixa, com muita vergonha. Não ousava olhar para o meu pai. Mas ele disse que se não olhasse para ele eu levaria outra surra, e eu olhei, tremendo de dor, medo e vergonha. Olhando nos meus olhos cheios de lagrimas, meu pai me disse:

- No ano que vem você vai repetir o segundo ano e eu não quero ouvir falar de nota baixa. Se tirar uma nota abaixo da média, você já sabe o que vai acontecer, não sabe?

Eu não respondi. Eu só soluçava, não falava.

- NÃO SABE? - Gritou meu pai.
- Sim, papai, eu sei. - disse eu, por puro medo de apanhar mais no bumbum.
- Ainda bem, porque eu sei que assim você vai estudar de verdade.

Ele me mandou para o meu quarto sem saia e sem calcinhas, e quando cheguei lá eu vi meu bumbum no espelho. Ele estava todo vermelho e as marcas dos dedos do papai estavam por toda parte, parecia que algumas dessas marcas estavam inchadas, e a visão do meu bumbum tão castigado me fez ter outra crise de choro. Adormeci com meu travesseiro todo molhado de tantas lagrimas.

Semanas depois, a família se reuniu para as festas de fim de ano, e o meu pai contou que eu bombei e por isso ele me deu palmadas, assim ele teria certeza que eu iria estudar daí em diante. E vocês pensam que alguém me defendeu? Os moços (e principalmente as moças) riram de mim, enquanto que os velhos apoiavam meu pai, dizendo que ele fez muito bem: filho vagabundo que toma bomba porque não quer estudar precisa mesmo é de muitas palmadas. Vários outros casos entre meus parentes foram lembrados, alguns bem recentes. A minha família sempre foi severa.

Bom, então começou o outro ano, e eu já tinha 18. Comecei o segundo ano do ensino médio de novo, e até era fácil, porque desta vez eu estudava mesmo, e porque eu estava revendo a mesma matéria do ano precedente. Mas eu tinha um problema com física, química e matemática: eu detestava essas três matérias.

Eu também tinha outro problema: meu pai falou com a direção do colégio e eles decidiram que toda prova e trabalho que eu fizesse eles entregariam a nota para mim e também para o meu pai. Quer dizer, uma nota baixa, em qualquer matéria, significaria uma coisa só: palmadas!

E eu tinha 18 anos!

Bem, eu estudei muito química, física e matemática, inclusive quando eu não tinha uma prova marcada ou um trabalho urgente, porque eu queria tirar uma nota acima da média. Assim, eu não apanharia. E eu estudei, estudei, estudei... química, física, matemática, matemática, química, física, física, matemática, química, e formula, e mais formula, e mais teoria, e lei disso, lei daquilo, etc. e tal, todo tempo que eu tinha livre, para meu bumbum de moça de 18 anos não ser surrado e eu não me envergonhar e poder sentar sem uma almofada para me proteger da dor...

Resultado: estudei tanto física, química e matemática que esqueci de estudar as outras matérias e acabei com uma nota baixa em literatura, que eu gostava muito.

Aí, eu recebi minha nota baixa em literatura, que nem foi tão baixa assim, faltou pouco para ficar acima da média e voltei preocupada para casa. O que será que meu pai iria fazer?

Eu cheguei, fui almoçar. Ele tinha chegado do trabalho, estava com pressa, almoçou rápido, e voltou para seu trabalho. Eu tinha até a noite para pensar no que aconteceria. Talvez meu pai deixasse passar, talvez ele não pensasse mais no assunto... mas não, no fundo eu sabia que eu iria apanhar. Passei a tarde toda pensando no meu bumbum vermelho, na vergonha de ser surrada como uma menininha malcriada na minha idade.

Eu estava na sala, vendo televisão, quando meu pai chegou. Já era de noite. E ele me disse:

- Venha para o meu quarto.

Eu já achava que ia apanhar no bumbum por causa da nota em literatura. Eu já sabia disso, mas eu tive certeza quando eu ouvi meu pai, e quando percebi o tom que ele falou, áspero e severo. Eu fui até o quarto dele apanhar, e pensando “que vergonha, meu Deus, e como vai ser ruim, vai doer muito e ainda vou ficar dois ou três dias com o bumbum dolorido, sem nem poder sentar direito...”

Eu entrei no quarto do meu pai, ele estava sentado na cama como no dia em que eu tomei bomba com 17 anos.

Com o mesmo tom áspero e severo, meu pai me disse:

- Você tirou uma nota baixa, e você sabe o que significa tirar uma nota baixa, não sabe?
- Sim, papai, eu sei.
- Então venha cá!

Eu fui, como poucos meses antes, quando eu ainda não tinha 18. E quando eu cheguei perto, meu pai me deitou de bruços no colo, levantou minha saia, abaixou minhas calcinhas e me encheu o bumbum de palmadas por causa da minha nota baixa em literatura. Como antes, as palmadas foram fortes, rápidas e barulhentas. Mas meu pai não tinha mais a raiva de antes, pelo contrário, estava calmo, e solene, me surrando o bumbum como se estivesse cumprindo o dever de pai. Por outro lado, eu não gemi nem chorei como antes. Deixei escapar algumas lágrimas, mas muito menos do que na surra de quando eu tomei bomba.

Eu me lembrava muito bem de como meu bumbum ficou quando ele me deu palmadas com 17 anos. Eu vivia sonhando com meu bumbum todo vermelho, um menino bonito me namorando e passando um cremezinho para me consolar... era com isso que eu sonhava (eu não tinha namorado na vida real, só tinha namorado em sonho mesmo, porque os moços da cidade tinham medo do meu pai, que era mesmo muito bravo, e por isso meu pai era o único homem que via meu bumbum pelado, quando me surrava, o que aumentava muito minha vergonha quando eu levava palmadas). Com 18, a surra sendo igual, meu bumbum deveria ter ficado igual: todo vermelho, cheio de hematomas com as formas dos dedos do meu pai. Ele me mandou para o meu quarto, onde, na falta de outra pessoa, eu mesmo passei um creme no meu bumbum, e sentia ele todo dolorido, e bem quente. Eu não tive coragem de olhar no espelho, para não chorar mais. Felizmente, era uma sexta-feira, e eu não precisei ir com um travesseiro para poder me sentar nas cadeiras da escola. Tive o sábado e o domingo para me recuperar. Na segunda-feira meu bumbum ainda ardia, mas já dava para eu me sentar na aula e engolir a ardência. Voces acham que foi difícil prestar atenção na aula com meu bumbum pegando fogo na cadeira? Pelo contrário: com o traseiro em brasa, eu sabia bem direitinho o que ia acontecer se eu não prestasse atenção na aula, e por isso prestei atenção dobrada.

Esse foi o primeiro mês.

No outros meses, eu seguia a rotina: estudar, estudar e estudar. Sempre e sempre mais. Para não ter nenhuma nota baixa. Para não apanhar no bumbum com 18 anos. Não queria um dez, claro, embora tirasse alguns. Queria só notas acima da média em todas as matérias, por que uma só me deixaria com o bumbum pegando fogo. E por isso eu estudava como uma louca todo dia. Mas, ah, como eu odiava física, química e matemática! Eu tinha que estudar dobrado, só para tirar notas acima da média, e eu nem sempre conseguia! E ás vezes eu relaxava com outra matéria e tirava notas boas em química, matemática e física mas tirava uma nota ruim em outra matéria – e eu sabia, meu pai sabia e você que está lendo essa história sabe o que quer dizer uma nota baixa em qualquer matéria, mesmo que tire nota 10 em todas as outras matérias: palmadas! Humilhantes e dolorosas palmadas no meu bumbum nu! Palmadas que me lembravam que posso ter 18 anos, mas na casa do meu pai isso era o mesmo que ter apenas 8: ele decidiu que notas baixas são punidas com palmadas e não havia mais o que conversar.

No ano em que vivi meus 18 anos, todos os meses menos janeiro, o mês de férias, eu apanhei no bumbum pelo uma vez. Às vezes duas, porque às vezes eu tirava nota baixa em duas matérias no mesmo mês.

Assim, cheguei a dezembro, passando em todas as matérias, menos física. Eu me esforcei muito, mas toda a turma ficou de recuperação final em física. O meu pai decidiu que uma média ruim era uma nota ruim e levei outra surra, pela recuperação. Mas, felizmente, eu passei de ano. A última prova, com a matéria que eu tinha praticamente decorado na vã tentativa de salvar meu bumbum da dura mão de meu pai, foi a minha melhor nota de física na vida e a melhor nota da turma. Tirei 8.

Nas festas de fim de ano com a família, meu pai estava orgulhoso de mim. Ele dizia que as palmadas foram a melhor solução que tinha encontrado para eu me tornar uma moça séria, estudiosa. E não pensem vocês que algum parente meu disse para ele que era excesso de severidade. Pelo contrário, todos concordavam com meu pai, todos diziam que ele tinha feito muito bem, e até que ele deveria continuar, porque, afinal, eu não tinha terminado ainda o ensino médio.

- E quem disse que não vou continuar? As palmadas funcionaram, ela passou de ano! E ela ainda tem que passar de ano mais uma vez! Parar agora para que? Quando eu parar de pagar a escola dela, aí talvez...

Eu só suspirei. Lá vou eu, 19 anos e apanhando no bumbum!

Mas é claro que eu tentei evitar isso. Antes mesmo das aulas começarem eu já estava com os detestados livros de química, física e matemática na mão, fazendo exercícios e mais exercícios, tentando de todo o jeito ficar sem dúvida nenhuma para as provas e os trabalhos, pensando em alguma maneira e fazê-los o melhor possível. Não, eu não iria apanhar no bumbum no terceiro ano com 19 na cara! Não e não. E o único jeito era estudando. Eu nunca conseguiria convencer meu pai a não me surrar quando ele achava que era o caso – e tirar nota baixa, para ele, era o caso. Tudo porque eu bombei no segundo ano. E também porque as palmadas me fizeram passar quando repeti o segundo ano.

E eu estudei, e prestei atenção a todas as aulas, e me esforcei ao máximo – mas era difícil. Quem gosta de química, física e matemática não entende como isso pode ser horrível para quem detesta essas matérias! Eles acham que o esforço faz você gostar, mas não, isso é mentira. O esforço me fazia tirar notas razoáveis de vez em quando. Não mais que isso. Era terrível, eu tinha aversão pela química, pela física, pela matemática... mas me esforçava.

Mesmo assim, era difícil impedir uma nota abaixo da média de vez em quando. No primeiro mês do terceiro ano eu consegui notas razoáveis e meu bumbum escapou ileso no primeiro mês, mas no segundo os professores resolveram apertar a classe, e todo mundo tirou nota baixa em física. A minha nota foi a maior da turma mas ainda assim era uma nota abaixo da média. E eu fui para a casa pensando na humilhação de levar palmadas do papai, deitada no colo com o bumbum de fora, tendo 19 anos de idade. O que me afligia era a humilhação, pois com a dor mesmo, com a frequência das surras, eu já tinha até acostumado. Mas a humilhação... isso era terrível.

Mas pior que a humilhação era a espera. Eu já tinha resolvido contar minha nota para meu pai no almoço, mas ele teve um dia muito ocupado no trabalho dele e não almoçou em casa. Droga, eu pensei, vou para a sala, ver televisão, me distrair... podia estudar, mas estava com muita raiva das matérias. Com ódio mesmo. Eu ia apanhar por culpa dessas matérias que ninguém sabe para que servem!

E eu esperei as palmadas. Pensei que outra moça teria uma conversa muito séria com o pai dela e o convenceria que aos 19 anos não tem cabimento apanhar no bumbum por causa de notas ruins na escola. Mas o meu pai não era um pai normal. Era mais severo, mais bravo, muito mais autoritário, e principalmente, ele teve sucesso dando palmadas no meu bumbum, ele me fez passar de ano e me fez virar uma moça muito estudiosa. Para que ele vai parar? Não enquanto eu estivesse no ensino médio.

E eu acabei me conformando. Ia apanhar naquele dia e em alguns outros também até o fim do ano. Só havia uma solução, a que eu estava tentando: estudar para não apanhar e se isso não resolvesse me conformar. Uma surra no bumbum de vez em quando não mata ninguém. É a maior vergonha para uma moça de 19, mas eu vou sobreviver. E se é tão humilhante assim, o jeito é ficar quieta e apanhar. Era o que eu ia fazer.

Aí, meu pai chegou em casa. Estava com a cara severa de quando vai me surrar no bumbum, uma cara que não admite discussão nem argumentação.

- Vá para o meu quarto! - Ele mandou com a voz áspera.

E eu fui, obediente, para apanhar no bumbum de novo.

Ele entrou logo atrás de mim, sentou na cama, me deitou de bruços no colo, levantou minha saia, abaixou minhas calcinhas e SMACK SMACK SMACK SMACK...

Lá vieram as palmadas, fortes, barulhentas, dolorosas, humilhantes, no meu bumbum.

SMACK SMACK SMACK...

As palmadas que eu conhecia muito bem, que eram o maior incentivo ao meu estudo, e que eu odiava, quase tanto quanto as matérias chatas que tinha que estudar.

SMACK SMACK SMACK...

O rosto do meu pai era o de um homem severo, sério, determinado. O rosto de um homem que estava cumprindo o seu dever. Nem raiva, nem prazer, nenhuma emoção naquele rosto. Ele achava que fazia o que um pai deve fazer ao surrar meu bumbum com palmadas e mais palmadas.

SMACK SMACK SMACK...

E eu, quieta, apanhando. Não tentava me proteger, não protestava. Aceitei meu castigo injusto mas inevitável como uma prova imposta pelo destino. Doía muito, mas eu não tinha vontade de chorar. Eu já sabia como as palmadas doem, e já sabia que o melhor era me conformar com elas.

SMACK SMACK SMACK...

Pelo menos eu terminaria o ensino médio naquele ano, e meu pai não pagaria mais colégio nenhum. Aí, as palmadas do papai acabariam.

SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK...

- Levante-se!

A surra acabou. O meu pai, como sempre, me tomou as calcinhas e a saia.

- Vá para o seu quarto!

Eu obedeci. Eu andei pela casa com meu bumbum vermelho a mostra até o meu quarto. Eu acho que choraria se algum estranho me visse daquele jeito. Mas nenhum estranho me viu e eu andei até o meu quarto salva de olhares curiosos. Lá, eu olhei para o meu bumbum no espelho. Antes, eu não fazia muito isso, mas naquele dia, era estranho, eu me sentia atraída pela visão... quando eu passei o creme no meu bumbum, para aliviar a ardência, eu senti uma espécie de prazer... Ah, eu pensei, como seria bom se eu tivesse um namorado para poder brincar com ele... quem sabe até transar pela primeira vez... se eu tivesse um namorado... mas os bobos moços da cidadezinha onde morava não tentavam nada comigo por puro medo do meu pai, o bravo, violento, duro e perigoso velho cuja fama de surrar a filha de 19 anos aumentava ainda mais o respeito e o temor que inspirava na cidadezinha pequena mas decente onde eu morava... e, pela primeira vez, eu pensei como as palmadas poderia ser prazerosas, se eu ao menos tivesse um namorado...

E assim foram os meus 19 anos: eu tentava, eu me esforçava, eu lutava, eu fazia o que era possível, eu engolia meu ódio e meu rancor, tudo para tentar tirar notas razoáveis em todas as matérias... eu não corri risco de bombar em nenhuma, mas todo mês eu tirava uma ou duas notas baixas demais. E todo mês eu ia para o quarto do meu pai, onde ele me deitava no colo, levantava minhas calças, abaixava minhas calcinhas e

SMACK SMACK SMACK SMACK...

Uma correção: não foram todos os meses. Nos meses de setembro e outubro eu não apanhei no bumbum porque o colégio esteve em greve. Então, as aulas e as provas de recuperação foram em janeiro do ano seguinte.

Só que em janeiro eu já tinha feito 20 anos. Mas ainda estava no ensino médio. E o meu pai ainda pagava a escola. E eu fiquei de recuperação.

E não adiantou em nada eu já ser uma jovem adulta com 20 anos na cara. Eu apanhei no bumbum porque fiquei de recuperação.

Essa última surra, certamente, foi a mais inesquecível dentre todas as que levei. Eu pensei em não ir ao quarto, em me negar a obedecer, e dizer de uma vez por todas, não, eu sou uma mulher adulta e não vou apanhar do papai no bumbum de jeito nenhum.

Mas o jeito do meu pai me olhar calou qualquer protesto que eu pudesse fazer. E lá fui eu para o quarto do meu pai.

Lá, meu bumbum de 20 anos recém-feitos aguardou as palmadas. Em vez de começar logo depois de me levantar a saia e abaixar minhas calcinhas, o meu pai ficou olhando por um tempo onde teria que bater. Minhas nádegas, brancas, perfeitas, redondas e virgens, que melhor serviriam para serem acariciadas, talvez – mas um pai nunca poderia fazer isso. Será que foi nisso que ele pensou enquanto olhava o meu bumbum demoradamente, o que nunca tinha feito antes? Eu sei que ele deu um suspiro, não sei se de tristeza por ter que cumprir um dever duro de um pai, ou de tristeza por ser obrigado a ser um pai e nada mais ao surrar meu bumbum. O fato é que quando ele deu a primeira palmada:

SMACK

Ele continuou a surra como sempre tinha feito antes: severo, sério, duro, sem palavras mas determinado a cumprir o seu dever. E seu dever era bater no meu bumbum porque tirei uma nota baixa.

SMACK SMACK SMACK SMACK...

E meu pai cumpriu o seu dever.

SMACK SMACK SMACK SMACK...

E eu pensava, ele bate na direita, bate na esquerda, bate no meio do bumbum, bate no comecinho da coxa...

SMACK SMACK SMACK SMACK...

Batia em todo o meu bumbum, todo ele, e todo ele ficou vermelho, dolorido, quente... e inchado, em alguns lugares.

SMACK SMACK SMACK SMACK...

20 anos, eu pensava enquanto as palmadas estalavam forte e sonoras, 20 anos! Eu tenho 20 anos! E apanho no bumbum! Do meu pai! Do papai! 20 anos e sou a menininha do papai... ai, ai...

SMACK SMACK SMACK SMACK...

Indefesa, dominada, submetida a disciplina severa de um homem severo e duro... qualquer tentativa de me proteger era inútil. Qualquer tentativa de escapar era inútil... só me restava prender a respiração e morder a língua para suportar a dor e não chorar, porque nada me salvaria das palmadas... as palmadas...

SMACK SMACK SMACK SMACK...

E no entanto, a sensação de ser dominada, a sensação de ser controlada por um homem que queria o meu bem e me mantinha a salvo dos problemas de um mundo duro e terrível, a sensação de poder me despir e me mostrar a um homem confiando que ele não se aproveitaria de mim, já que esse homem era meu pai, essas sensações se misturavam a dor das palmadas e ao constrangimento de apanhar no bumbum com 20 anos e essa mistura acabou por me fazer dar um gemido que não era de dor... ai, ai, ai... aahanhanhaaaaiii...

SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK SMACK...

Eu não sei se papai percebeu meu gemido... e nem mesmo sei o que eu achei que era o meu gemido... eu só sei que quando a surra acabou eu me sentia relaxada, tranquila, em parte por saber que aquela era a última surra, já que eu terminaria de vez o ensino médio, em parte por saber que, de ora em diante, eu não sentiria apenas dor e humilhação ao apanhar no bumbum. Se um dia fosse apanhar de novo no bumbum.

Quando o meu pai me mandou para o meu quarto, eu obedeci como sempre, mas desta vez sem pressa e sem recear que alguém visse o meu bumbum. Eu disse “sim, papai”, e andei devagar, nua da cintura para baixo, com meu bumbum todo vermelho a mostra. Devagar, bem devagar, como se estivesse desfilando.

Eu não ousei me virar para ver se papai me acompanhou com os olhos, mas me divertiu imaginar que sim. Eu não temi que algum estranho pudesse me ver. Eu sabia que meu pai era um homem cuidadoso e nunca correria o risco de um estranho pudesse compartilhar de algo tão intimo entre velho pai e sua jovem filha, ou seja, uma boa surra no bumbum dela e depois o recolhimento ao seu quarto de donzela com o bumbum vermelho totalmente exposto. Mas eu fechei os olhos e imaginei que curiosos estivessem me espiando, e isso me excitou um pouco... a cena me encantou e me excitou... eram muitas emoções reprimidas que vinham à tona. Eu não podia controlá-las e, pensando bem, acho que não as controlaria se pudesse: eu estava gostando.

Foi a última surra que meu pai me deu.

Logo eu fiz a prova de recuperação e passei em primeiro lugar. Fim do ensino médio, o meu pai já não tinha que pagar escola para mim. Então, controlar minhas notas para me dar palmadas se eu ameaçasse tirar uma nota baixa já não tinha nenhum sentido.

Mas eu acho que o mais importante é que meu pai fez por mim o máximo que um pai pode fazer. Chegamos ao limite quando eu tinha 20 anos. Daí por diante, somente um outro homem poderia seguir adiante, nunca meu pai.

Eu achei esse outro homem pouco tempo depois. Quando me formei, comecei a estudar para passar em um concurso e passei. Aí, fui morar na capital do estado, primeiro em casa de parentes, depois em uma pensão de família. O meu pai chorou quando eu parti, eu o beijei e chorei também. Mas nós dois sabíamos que era o melhor a fazer, nos separar. Logo depois, levei meu primeiro namorado para ele conhecer. Ele tinha que dizer que era meu noivo, mas para mim era só o primeiro namorado. Não direi aqui como era minha vida com meu primeiro namorado, é assunto para outro conto, se eu escrever. Só digo que meu primeiro namorado foi o homem que fez o que meu pai nunca poderia ter feito: me deu palmadas para me dar prazer. Meu pai chegou muito perto disso, mas não poderia nunca passar de um certo ponto.

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Conto de João Palmadas